Cansados de tela, carentes de troca.

Uma reflexão sobre a conexão humana em tempos de trabalho remoto.

Trabalhar era, até não muito tempo, ir para o trabalho. O que começou de um jeito improvisado foi se tornando o padrão, e após um ano inteiro de trabalho remoto, ainda estamos aprendendo com a jornada. Neste contexto, como transportar a experiência do colaborador de forma efetiva e construir real conexão humana através das telas?

Nossas equipes foram e estão sendo privadas de conexão. Isoladas umas das outras e longe das áreas de convivência do escritório, aquela solução que surgiria com um esbarrão seguido de papo na área do café não vai mais rolar sem que criemos propositalmente espaço pra isso.

Promover experiências de trabalho que favoreçam conexões verdadeiras entre o time e o fortalecimento da cultura através da tela do computador só vai acontecer se for conduzido de forma intencional e perene, e com metodologia que conduza conversas espontâneas, troca verdadeira e espaço seguro para que qualquer pessoa do time possa questionar se o jeito de fazer as coisas que tínhamos alguns meses atrás talvez não seja mais o melhor para nosso time e empresa.

Se parece perfumaria falar de criação de conversas verdadeiras e humanas em tempos de incertezas, vale lembrar que, paralelamente à ameaça à vida que acontece hoje no mundo, as demandas humanas não param. A forma como nos organizamos para fazer coisas juntos – trabalhar – já vinha passando por processos de transformação e nos últimos tempos só foi acelerada.

Estando agora em casa, a necessidade de fazer as coisas com verdadeiro sentido só ganha força. Em casa, geralmente estamos em nosso lugar de força e em contato com pessoas que têm os mesmos valores, nos ajudam a lembrar do que é importante e a ver com clareza o que não é. Trocar 40 horas semanais por um salário, por mais generoso que seja, já não basta se não existe uma razão verdadeira e alinhamento de valores.

A vida lá fora está passando incerta, enquanto aqui dentro nossos filhos crescem e aprendem coisas novas, enquanto dedicamos nosso tempo na frente da tela do computador. Fica claro agora que o tempo é nosso maior ativo, e essa clareza associada ao trabalho é o que nos empurra, agora com velocidade, para querer fazer essencialmente as coisas com sentido e olhar para o trabalho de forma menos transacional.

Enquanto alguns esperam a volta ao escritório, outros já entenderam que os escritórios e seus ex-frequentadores nunca mais serão os mesmos. Precisamos definitivamente encontrar novas formas de fortalecer essa cola invisível chamada cultura, que se manifesta como experiência do colaborador, nos une ao redor de uma empresa, e que quando feita de forma autêntica, transforma colaboradores em time e metas de negócio em missão.


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