Mesmo em tempos de incerteza, não existe dúvida sobre o poder impulsionador do fortalecimento de cultura nas empresas. Como olhar para este tem de forma tangivel e conectar cultura à resultados de negócios?
Empresas future-proof já haviam priorizado cultura organizacional, e cerveja liberada às sextas feiras, mimos de onboarding e mesa de ping pong no escritório já não era mais novidade pra ninguém. Mas pra quem se perdeu no escritório grandão no formato open space, e esqueceu o que de fato, tudo isso significava: criar momentos de descontração estimula a construção de senso de pertencimento e propósito, impulsionando pessoas e negócios.
Quem até pouco tempo não investia em cultura, já entendeu que empresas que compõem times conectados por propósitos, e não apenas por skills, têm melhores resultados. Para jovens profissionais, acordos de trabalho puramente transacionais já não bastam. Neste contexto, a demanda de gestão de cultura organizacional explodiu no mundo, e mais recentemente, no Brasil.
Gestores à frente do tempo já sacaram que cultura bem delineada se materializa através de times azeitados, capazes de construir soluções prontas para seus encantar clientes. Eles tentam bravamente explorar, sozinhos, a criação de seus códigos culturais. Nada mais natural, uma vez que a liderança é que define, através do exemplo, o jeito que as coisas são feitas ali.
Construir cultura de forma autêntica e genuína será sempre um movimento de dentro para fora. Fazer isto de forma persistente, ao longo do tempo, demanda foco. E enxergar resultados é algo que demanda tempo e ferramentas. Ainda assim, o que frequentemente acomete empresas que tentaram delinear cultura de dentro para fora é uma certa miopia da cultura organizacional: fica
difícil ver a evolução da cultura de forma clara e imparcial para quem a vive tão de perto. E é nesta hora que entram os especialistas em construção e mensuração de cultura organizacional.
Para atingir a diferenciação que moverá times e gerará frutos tangíveis para as empresas, elas precisam ser mais do que cool cats. Ser atraente aos olhos dos melhores talentos e reter suas estrelas demanda um jeito próprio. Manuais de employer branding podem ajudar na estruturação das idéias, mas podem ter o efeito reverso quando se trata de autenticidade e diferenciação.
Com mais perguntas do que respostas, não é incomum encontrar gestores perdidos ao iniciar um trabalho de transformação cultural. “Devo já saber qual a cultura seria a ideal para a minha empresa?”, “Como fazer ajuste de cultura sem causar disrupção no meu time?”, “Investir em cultura é fazer tudo para deixar o time feliz, certo?” – são algumas das questões comuns no início.
Construção de cultura é persistência.
Construção de cultura se faz de dentro para fora.
Construção de cultura é mensurável.