A hora é de estimular o time a repensar como nutre suas relações, em diversos níveis, começando pela forma pela qual todos se comunicam.
Nesta fase, temos agora a possibilidade de compartilharmos de uma mesma visão de metas e resultados tangíveis e intangíveis, acompanhando os desafios e as pequenas e grandes vitórias de nossa evolução. Esta clareza de informação, nutrida pela clareza de visão e abertura ao acesso às informações estratégicas, tem potencial de impulsionar o espírito do desejo de vencer coletivo.
Ao mesmo tempo, se e faz necessária ampliar a clareza sobre o que é vitória para esta organização, uma vez que o significado de sucesso pode também ganhar outros atributos nesta nova fase.
Fazer com que a informação flua, através de processos, ferramentas e ritos, em todos os níveis, possivelmente irá nutrir a autonomia e a habilidade de tomada de decisão inteligente e com visão sistêmica, trazendo velocidade e impulsionando o impacto individual e coletivo.
Assim, abraçamos a oportunidade de conectar o time à visão de resultados desejados, tanto comunicando nossas metas de negocio integradas, como os resultados coletivos de forma clara, e tornando-os acessíveis a todos os níveis e fortalecendo a clareza dos impactos positivos entre áreas e unidades.
Abrindo espaço seguro para a comunicação
Organizações que pedem novos movimentos precisam de precisão e velocidade para que a “virada de chave” ocorra com a menor perda de velocidade e propulsão possíveis.
Definir a forma como nos comunicamos impacta em como nos relacionamos e como tomamos decisões. Susan Scott, em seu livro Fierce Conversations, afirma que as conversas não acontecem nas relações, na verdade, são as relações. Tudo o que fazemos juntos é guiado por como nos comunicamos.
O momento de fusão e aquisição pede abertura de espaço para que o time se encoraje a falar de forma franca e aberta. Muitas vezes, especialmente na cultura brasileira, é preciso ensinar o time a diferenciar fricção intelectual, uma ferramenta saudável do desenvolvimento individual e coletivo, da fricção pessoal.
A hora é de estimular o time a repensar como nutre suas relações, em diversos níveis, começando pela forma pela qual todos se comunicam.
Dentro deste cenário, a organização possivelmente se beneficiará se o time encontrar espaço para exercitar o falar sem medo, o poder errar, se desafiar de forma saudável e produtiva para todos. A criação de ambientes seguros que permitam a equipe o fazer novas perguntas para velhas soluções, se provocar a fazer diferente, e não se satisfazer com o que parece pronto e estabelecido; a se ouvir de forma empática e aberta, e ter abertura a ser desafiados a fazer melhor.