Enquanto o time possivelmente se pergunta sobre o que será de seu futuro, surge uma oportunidade de comunicar um plano de futuro mobilizador, para que o time entre em alinhamento aos novos desafios organizacionais, se unindo ao desafio de escrever um importante momento da história da organização.
As incertezas em relação as novas estruturas organizacionais à nova gestão e em relação ao futuro, potencialmente criam no time a pergunta: “o que será de nós?”. Neste sentido, o trabalho de cultura pode se focar em estimular no time aspectos de união e motivadores que os integre e que o momento sirva como fortalecimento de aspectos da resiliência da equipe.
Um time que irá passar por choques de gestão, certamente se pergunta sobre o seu futuro. Enquanto alguns se dão conta do movimento de transformação que já se iniciou, entendendo que a empresa está ou entrará em fase de transição, parte do grupo, que ainda não acessou a visão de novos movimentos e seus motivadores, poderá se perguntar sobre qual será o futuro da empresa e especialmente, qual será o seu papel neste futuro.
Neste momento, temos uma oportunidade de comunicar um plano de futuro brilhante para que o time se torne ávido, seja por se integrar aos novos desafios organizacionais, seja por fazer virar o jogo, se unindo ao desafio de escrever um importante momento da história da organização.
A mensagem de que estamos em fase de transição é essencial para nutrir a resiliência e ansiedade da equipe. E durante a transição, é preciso que time e liderança sejam lembrados que se por um lado já é possível vislumbrar o que desejamos para a organização, por outro, todos terão que lidar diariamente com aspectos e práticas que parecem desencaixadas. O desafio deste momento será fazer com que a visão de futuro seja integrada às práticas no menor espaço de tempo possível, mitigando uma eventual perda de performance.
E é desta visão que nascem os objetivos de uma transformação ou nutrição de cultura organizacional alinhada com os novos objetivos e movimentos da organização.
Fazendo as pazes com o passado
Dependendo do contexto em que a aquisição acontece, olhar para o passado como uma sucessão de erros, culpabilizando os antigos gestores da equipe pode ser um dos desafios da fase de M&A.
Se pudermos agora fazer com que prevaleça um discurso conciliatório entre passado e futuro, honrando a resiliência de quem sobreviveu aos desafios operacionais e chegou até aqui, possivelmente ativaremos o senso coletivo de vencer, abrindo espaço para uma visão integradora sobre como executaremos uma transição vitoriosa. Recontar a história da organização, ainda que com seus desafios, reconhecendo as qualidades e feitos da equipe aumenta significantemente a chance de que este time se integre aos futuros movimentos como um desafio positivo, ampliando não apenas a resiliência, mas estimulando o claro desejo de dar uma guinada, de “fazer virar”.